Câmara aprova uso do Cordão Tulipa Vermelha para identificação de pessoas com Parkinson

A Câmara de Campo Largo aprovou, na sessão ordinária do dia 23 de junho, o projeto de lei nº 25/2025 de autoria do Executivo que institui o uso do Cordão Tulipa Vermelha como instrumento auxiliar de identificação de pessoas com a doença de Parkinson. A proposta, inspirada na Lei Federal nº 14.606/2023, visa garantir acolhimento, respeito e atenção a quem convive com a condição, especialmente em locais de grande circulação.

O projeto teve origem na Indicação nº 30/2025, apresentada em plenário no dia 15 de abril pelo vereador André Gabardo. A proposta foi acolhida pelo Executivo Municipal e, posteriormente, retornou à Câmara em forma de projeto de lei, sendo aprovada por unanimidade pelos vereadores.

A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa, progressiva e incapacitante, que afeta os movimentos automáticos do corpo. Seus sintomas vão desde tremores, rigidez muscular e lentidão motora até alterações na fala, no sono e no comportamento.

Segundo a justificativa do projeto, essa iniciativa segue os moldes do já conhecido Cordão de Girassol, destinado a pessoas com deficiências não visíveis, como o autismo. Portanto, essa identificação visa facilitar o acesso a serviços, oferecer suporte adequado e reduzir situações de constrangimento ou discriminação que ainda são comuns por falta de informação da sociedade sobre a doença. 

“Essa foi uma demanda que partiu da própria população, especialmente de pessoas que enfrentam esse tipo de dificuldade e, muitas vezes, passam por situações constrangedoras. Com o uso do cordão, quem desejar pode se identificar, evitando abordagens indevidas e preservando sua saúde e bem-estar”, afirmou o vereador André Gabardo.

A tulipa vermelha foi adotada como símbolo internacional da luta contra o Parkinson, e o mês de abril foi instituído como o Mês da Conscientização sobre a doença, reforçando a importância de medidas como esta para promover empatia, informação e inclusão.

Com a aprovação do projeto em plenário pelos vereadores, o projeto seguiu para sanção ou veto do prefeito municipal.